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Setembro Amarelo: o que você tem a ver com isso?
O mês de setembro é marcado por uma importante causa que envolve toda a sociedade: a prevenção do suicídio. Conhecido como Setembro Amarelo, esse movimento busca conscientizar sobre a saúde mental e incentivar o diálogo franco e acolhedor em relação aos problemas emocionais.
Dentro desse contexto, nós temos um papel fundamental, e não apenas como membros de uma comunidade educacional, mas também como agentes multiplicadores de cuidado, respeito e solidariedade.
O trabalho envolve desafios diários, seja no âmbito administrativo, acadêmico ou assistencial. Pressões, cobranças ou rotinas intensas podem, muitas vezes, impactar negativamente nossa na saúde mental.
Por isso, reconhecer sinais de alerta, promover ambientes saudáveis e oferecer apoio são ações necessárias para garantir o bem-estar coletivo e das quais todos podemos ser parte.
Atente-se a estes sinais, tanto em si mesmo, quanto em seus colegas:
Mudanças no comportamento habitual
Alterações significativas no comportamento, como isolamento social, irritabilidade excessiva ou indiferença a situações antes consideradas importantes, podem ser sinais de alerta.
Expressão de sentimentos negativos
Comentários como “não vejo mais sentido na vida”, “não aguento mais” ou “ninguém se importaria se eu sumisse” devem ser levados a sério, mesmo que pareçam brincadeiras ou exageros.
Perda de interesse por atividades cotidianas
Redução do envolvimento com tarefas do trabalho, desinteresse por projetos anteriores ou ausência de motivação são comportamentos que podem preocupar.
Alterações físicas e emocionais evidentes
Fadiga constante, insônia ou sono excessivo, perda ou aumento de peso, choro frequente ou expressões de tristeza profunda são sinais que merecem atenção.
Falta de concentração e baixo rendimento
Dificuldade para focar nas tarefas, erros incomuns ou esquecimento constante podem estar relacionados a um quadro emocional delicado.
Isolamento social
Afastamento de colegas, recusa a participar de interações sociais no ambiente de trabalho ou até mesmo o abandono gradual das redes de contato são sinais comuns de sofrimento psicológico.
Comportamentos impulsivos ou autodestrutivos
Manifestações de raiva descontrolada, uso excessivo de álcool ou outras substâncias, ou atitudes arriscadas também podem estar associadas a uma crise emocional.
Preparação para "despedida"
Se uma pessoa começar a organizar assuntos pessoais ou profissionais como se estivesse se preparando para partir, isso pode ser um sinal a ser levado em consideração.
Ao identificar esses sinais, o servidor não deve assumir o papel de terapeuta, mas pode demonstrar acolhimento, ouvir com empatia e incentivar o colega a buscar ajuda profissional.
Lembre-se: pequenos gestos podem ter grandes impactos. Uma escuta atenta, uma palavra de conforto ou até mesmo o simples convite para um café podem fazer toda a diferença na vida de alguém.
A campanha do Setembro Amarelo nos convida a romper o silêncio que cerca temas como depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. É um lembrete de que falar sobre esses assuntos é sinal de coragem e responsabilidade. Falar sobre suicídio não aumenta o risco — ao contrário, abre espaço para que a pessoa compartilhe seu sofrimento e possivelmente encontre alívio e caminhos para seguir em frente.
Neste Setembro Amarelo, vamos reafirmar nosso compromisso com a vida, com a saúde mental e com a construção de um ambiente de trabalho acolhedor e solidário. Juntos, podemos transformar realidades.
Setembro Amarelo: o que você tem a ver com isso?