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Projeto da UFPB seleciona voluntários para colaboração em experimentos envolvendo laserterapia
Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o projeto de pesquisa “Parâmetros de dosimetria do laser de baixa intensidade no controle da fadiga vocal de indivíduos vocalmente saudáveis” seleciona 40 voluntários, de ambos os sexos, com idade entre 18 a 40 anos, para participação gratuita em ensaios clínicos com laserterapia, técnica que, na fonoaudiologia, tem se mostrado promissora para evitar fadiga nos músculos envolvidos na produção da voz.
Laser é, em inglês, “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation”, e quer dizer “amplificação da luz por emissão estimulada de radiação”. O projeto já está em desenvolvimento e fará parte da dissertação da discente Maria Eduarda de Oliveira Barbosa Cavalcante, do Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia (PPgFon) da UFPB. A pesquisa conta com a orientação dos professores Priscila Oliveira e Leonardo Wanderley Lopes, também vinculados ao PPgFon, que faz parte do Centro de Ciências da Saúde (CCS).
Para manifestar interesse em participar do projeto, o voluntário deverá responder a um formulário eletrônico em que constam perguntas relacionadas aos critérios de seleção dos voluntários. Além de indivíduos fora da faixa etária de 18 a 40 anos, estão vedados de participar da pesquisa pessoas com queixa e/ou treino vocais, bem como aqueles que apresentam alterações de fala ou linguagem.
Caso o voluntário seja considerado apto, a equipe responsável entrará em contato, após o envio das respostas do formulário, para informar sobre os procedimentos: um exame laríngeo, que são realizados às sextas-feiras, a partir das 13h, conforme disponibilidade do voluntário; e a laserterapia, que ocorre nas segundas-feiras, no período da tarde, ou nas manhãs de quinta-feira, também de acordo com a disponibilidade do participante. Ambos são realizados uma única vez no Laboratório Integrado de Estudos da Voz (LIEV), que fica no 1º andar da Clínica Escola de Fonoaudiologia, localizada no Campus I (João Pessoa) da UFPB.
É no segundo procedimento, a laserterapia, que serão coletados os dados para o desenvolvimento da pesquisa, segundo explica Maria Eduarda.
“Como se trata de um ensaio clínico randomizado, triplo cego, nem os participantes, os aplicadores e os responsáveis pela análise de dados poderão ter conhecimento sobre qual procedimento, se ativo ou placebo, o participante está sendo submetido. Apenas em uma etapa posterior, de discussão e apresentação dos resultados da pesquisa, será retirado o cegamento. Dessa forma, os participantes deverão relatar as sensações e percepções experimentadas no estudo, sem o conhecimento da intervenção a qual estão expostos, a fim de garantir a confiabilidade das avaliações obtidas”, explica a discente do PPgFon.
Ao final da pesquisa, todos os participantes receberão um breve relatório final, no qual serão expostos os principais resultados encontrados com o estudo.
Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (83) 99943-4313 ou pelos e-mails dudabcavalcante@gmail.com e fga.priscila@hotmail.com.