Para se manter no Ranking das Universidades Empreendedoras, UFPB convida alunos a responder a pesquisa

A Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior) lançou uma Pesquisa de Percepção Discente que contribuirá para a formulação do Ranking das Universidades Empreendedoras 2023 (RUE). Até o dia 31 de agosto, discentes e recém-formados terão a oportunidade de avaliar a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O ranking analisa o ecossistema das Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras a partir de suas práticas empreendedoras e inovadoras, considerando o desenvolvimento de seis dimensões: cultura empreendedora, inovação, extensão, internacionalização, infraestrutura e capital financeiro.

O questionário de percepção dos estudantes faz parte de uma das etapas avaliativas, juntamente da análise de dados internos das IES e das bases de dados secundários. O objetivo é compreender o quanto as IES brasileiras estão sendo capazes de desenvolver a sua comunidade por meio de práticas inovadoras. O formulário pode ser acessado pelo link: https://pt.surveymonkey.com/r/NHWBQTL. De acordo com os organizadores, o tempo médio para responder à pesquisa é de 10 minutos.

Na UFPB, a prática das Empresas juniores já ocorre há décadas, tendo sido regulamentadas em 2018 e reconhecida como atividade de extensão que incentiva a cultura empreendedora. Em 2020, a gestão da Pró-reitoria de Extensão (Proex) deu início a um processo de aproximação com o Movimento Empresas Juniores (MEJ). Foi ainda realizado investimento em edital de custeio para criação de novas empresas juniores e apoio às existentes, fazendo com que a UFPB conseguisse o patamar de Instituição Empreendedora Júnior em 2021, subindo o ranking da 38ª para a 33ª colocação dentre as 126 IES participantes no Brasil.

De acordo com a Pró-reitora de Extensão, Berla Moraes, a Proex tem acompanhado as ações em prol de ampliar o potencial das Empresas Juniores na formação discente e na resposta às demandas da sociedade. A meta é que com o investimento realizado nas áreas de Extensão, Inovação, e Internacionalização, é que a universidade possa figurar no ranking entre as 10 IFES mais empreendedoras.

“Reconhecemos o potencial da educação empreendedora na formação discente, no estímulo à participação docente em conjunto com os empresários juniores em projetos visando à solução de problemas no ecossistema local, nacional e internacional. Conclamamos que os discentes pós-MEJ, os que estão no MEJ e os que desejam fazer parte, bem como todos que buscam o crescimento da UFPB como Universidade Empreendedora, participem e respondam os formulários”, disse a Pró-reitora.

As perguntas dos questionários versam sobre temas como qualidade de conexão com a internet, estrutura física da instituição, oportunidades empreendedoras ofertadas pela instituição, postura empreendedora do aluno, postura empreendedora do corpo docente, adesão à universidade e permanência, participação em projetos, motivos para evasão e outros temas.

Assim, os dados gerados vão contribuir para o posicionamento da Universidade no RUE 2023, bem como para o aprimoramento da gestão da instituição, uma vez que os relatórios com os indicadores analisados pelos avaliadores são disponibilizados, permitindo um melhor entendimento das práticas empreendedoras e oportunidades de melhoria.

Segundo Ranyelly Oliveira, coordenadora regional do IES empreendedoras, a participação dos alunos na etapa de coleta de dados é fundamental para o sucesso da iniciativa educacional, pois fortalece a formação acadêmica, promove o desenvolvimento de habilidades essenciais e estimula o espírito empreendedor nos futuros profissionais.

“Além disso, essa interação estreita entre alunos, professores e o mercado enriquece a instituição, consolidando sua reputação como uma entidade engajada com a comunidade e comprometida com a inovação. Essa estratégia educacional poderosa integra teoria e prática, estimula habilidades essenciais e contribui para a formação de profissionais mais preparados, criativos e empreendedores, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico do país”, disse Ranyelly.

Ainda de acordo com Ranyelly, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior, premiou as melhores instituições alocadas no ranking em edições anteriores. “Em 2019 o MEC viu o projeto como um investimento estratégico e disponibilizou 7 milhões de reais para as Universidades Federais melhores ranqueadas”, disse. A expectativa dela é que haja uma premiação novamente, neste ano.

A iniciativa é promovida pelo Movimento Empresa Júnior (MEJ), com a facilitação da Brasil Júnior, e tem como propósito destacar as instituições de ensino que se destacam por práticas inovadoras e impactantes na sociedade. Além disso, em 2023 o Índice de Institutos Federais Empreendedores se unirá ao Ranking de Universidades Empreendedoras, ampliando o estudo de impacto.