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Grupo Iamaká apresenta Stella Splendens com o concerto Oratório Profano

O Grupo Iamaká, do CCTA-UFPB, apresenta-se nesta terça-feira, 28 de junho de 2016, às 20h, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, no Campus I da UFPB, com um programa que inclui o oratório profano Stella Splendens, de autoria do compositor Eli-Eri Moura, e canções da renascença europeia, com entrada franqueada ao público em geral.
por CCTA publicado: 30/06/2016 15h46, última modificação: 04/07/2016 16h30

Ligado ao Departamento de Música do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba, o IAMAKÁ desenvolve um trabalho de extensão, preparando e divulgando música medieval e renascentista, além de música contemporânea. Conta com a participação de profissionais vinculados não somente à UFPB, mas também ao IFPB, além de artistas autônomos, de reconhecida atuação: Maria Juliana (soprano), Micherlon Franca (barítono),Renan Mendes (flauta doce), Eli-Eri Moura (flauta doce), Ana Carolina Petrus (violino), Teresa Cristina Rodrigues (violoncelo), Vinícius de Lucena (violão), Conan Mendes (violão) e Lue Maia (percussão).

O grupo tem ainda a direção de cena de Jorge Bweres, do Grupo de Teatro Lavoura. De acordo com Eli-Eri Moura, o trabalho do Iamaká abrange, com ineditismo, os dois extremos da música ocidental: de um lado a música antiga, em novos arranjos e roupagens, e de outro a contemporânea, com ênfase em compositores brasileiros, envolvendo canto e instrumentos. Além dos instrumentos tradicionais, como violino, violoncelo e violão, outros são utilizados pelo grupo, como marimbau, percussões diversas e flautas doces, dentre essas uma contrabaixo com dois metros de altura.

Neste concerto, em especial, destaca-se a apresentação do oratório profano Stella Splendens, sobre o qual seu autor declara: “o oratório é uma espécie de ópera, com história e enredo, mas sem encenação, embora haja muita gesticulação em Stella Splendens. A peça é um enorme desafio para os cantores, os quais são demandados a fazer de quase tudo com a voz. A partir de um fato histórico, que foi a declaração da independência de uma pequena vila no sertão paraibano há um século, todo o grupo me sugeriu situações para criar a nossa Stella Splendens, expondo nessas situações, de certa forma, os retrocessos que vive nosso País atualmente, no que diz respeito a questões homofóbicas, misóginas, fundamentalistas e mesmo fascistas”.